quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reflexões e considerações sobre o texto: “Dimensões comunicativas no ensino de línguas” – Capítulo 2 – A operação global no ensino de línguas

            De acordo com o texto, quando um professor de LE se propõe a ensinar uma dada língua-alvo, ele tem que passar por quatro tarefas importantes que consistem em primeiramente planejar as unidades de um curso, em seguida, selecionar ou produzir materiais de ensino, embasamento na experiência tida na língua-alvo, seja ela dentro ou fora das salas de aula, logo após fazer a avaliação de rendimento dos alunos.

Segundo Almeida Filho, “(...) Para orientar as decisões e ações do professor na construção do ensino, (...) ao longo do tempo na forma convencional de sessões (ou aulas) pressuponho a força (potencial) reguladora de uma abordagem básica de ensino desse professor”.

Concordo com o mesmo quanto à definição de abordagem, onde a mesma é um conjunto de disposições, conhecimento, crenças, pressupostos e eventualmente princípios sobre o que é aprender e ensinar uma língua estrangeira.  Cada professor tem a sua abordagem de ensino em sala de aula.  

Entende-se, portanto, que os professsores, todos adentram suas salas de aula, ou quando atuam como profissionais antes e depois das aulas, passam a agir orientados por uma abordagem.  Bordieu (1991) se refere a essa condição de ensinar como habitus do professor, um conjunto de disposições tidas e confirmdas pelo professor ao longo do tempo e das experiências.

Para usufruir de uma desejável abordagem consciente e mapeada, o professor necessita desenvolver uma competência aplicada.

A competência profissional, faz os professores conhecer os seus deveres, potencial e importância social no exercício do magistério no ensino de L.E.  Quando ensinam na vida real os professores constróem seu ensino a partir da sua própria abordagem  em tensão com outras forças potenciais e eventualmente sobre o prodimínio de uma delas.
 

ALMEIDA Filho, J.C.P., Dimensões comunicativas no ensino de línguas. 6. ed. Pontes, 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário