segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um convite à fuga do senso comum

                Lendo sobre “A atitude científica” de Marilena Chauí, me deparei com conceitos fundamentais para qualquer pesquisador, dentre eles o de senso comum. É incrível como esse conceito tramita ao longo dos séculos, desde os primórdios. Como o mesmo não pode nunca estar presente em nenhum ideal de nós pesquisadores da área da lingüística aplicada. Temos ao nosso lado a ciência, que segundo Chauí, “desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. (...) a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas.” Tais considerações nos trazem uma forte reflexão sobre as nossas inquietações e problemas de pesquisa, pois sem os mesmos nunca seria possível a realização de um trabalho acadêmico de qualidade. Todos nós da minha turma do Lato Sensu em ensino de línguas estrangeiras do CEFET, temos vivido homogeneamente nossos problemas e inquietações. A cada dia surge um novo caminho, uma nova leitura, um novo autor, e até mesmo um novo problema a ser trabalhado e pautado na atitude científica. Tenho aprendido a cada semana com as diferentes experiências e novos problemas de pesquisa e abordagem teoria que se levanta na sala de aula. Encerro essa postagem com seguinte citação de Chauí: “ A ciência distingue-se do senso comum  porque este é uma opinião baseada em hábitos. (...) A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional.(...)”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000, Unidade 7, As Ciências, Capítulo 1.

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