domingo, 19 de junho de 2011

Resenha crítica do artigo: Projetos de trabalho em educação: uma proposta de vivências interdisciplinares. In: Inglês em sala de aula: ação e reflexão

PIMENTEL, Luciana. Projetos de trabalho em educação: uma proposta de vivências interdisciplinares. In: Inglês em sala de aula: ação e reflexão. p.31-36, São Paulo: Moderna, 2010.



No texto aqui resenhado, a professora e psicopedagoga Luciana Pimentel enfoca a importância da criação projetos interdisciplinares, discute e defende a criação dos mesmos.  Esses projetos em si, trazem uma nova perspectiva ao trabalho pedagógico, trazem um conjunto de ideias acerca das mudanças que deveriam ocorrer nas escolas junto aos docentes. O texto também retrata a realidade da escola brasileira, onde a mesma tem dificultado a participação do docente de LE no exercício da interdisciplinaridade.  


 Portanto, autora acredita que a escola e seu corpo docente e discente necessitam quebrar os paradigmas de cristalização de funções e redefinir seus papéis e suas prioridades no processo de ensino-aprendizagem. A mesma defende que a aprendizagem  acontece a partir da interação entre o aluno e seu objeto de conhecimento.  


Para autora, os projetos interdisciplinares confrontam os professores com a necessidade de romper com as atividades tradicionais, construindo estratégias alternativas para gerenciamento das atividades em turma. Pimentel dialoga com o autor espanhol Fernando Hernandez (1998), onde o mesmo afirma que projetos propõem que o docente abandone o papel de “transmissor de conteúdos” para transformar-se em pesquisador. O aluno, por sua vez, passa de receptor passivo  a sujeito do processo, integrando dessa forma o processo interdisciplinar e ao meu ver, abandonando os moldes jesuíticos de ensino.


A autora, no meu entender, foi bastante sucinta em suas colocações, pois a mesma explicita de maneira clara a importância dos projetos interdisciplinares com embasamento nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), dentro de uma nova perspectiva para o trabalho pedagógico.


No meu ver, a mesma poderia ter anexado mais modelos de projetos e roteiros de trabalho para haver dessa forma, uma dialógica entre o texto e a prática pedagógica, sendo assim, o artigo teria se tornado mais substancial e completo, uma vez que os mesmos trariam uma nova perspectiva para o trabalho pedagógico.


REFERÊNCIAS


HERNANDEZ,F.; VENTURA, M. Organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Marco em minha pesquisa: Primeiro encontro com meu orientador e desenho do meu projeto

Não poderia de relatar esse dia tão importante e pertinente nesse Lato Sensu em Ensino de Línguas Estrangeiras que estou cursando. Venho por esses dias lendo, pesquisado e até mesmo tendo por base algumas leituras indicadas pelo meu orientador Antônio Ferreira. Há duas semanas, havíamos marcado nosso primeiro encontro para delinear tema e esboço da minha pesquisa e monografia. Encontramos-nos às 09:00 no CEFET, na coordenação de línguas estrangeiras. Estava presente na sala, a Claudia Bichara, que me recebeu com muito carinho, e em seguida a Cláudia Lopes de igual modo, foi muito receptiva. Fiquei muito feliz quando a mesma relatou na presença de todos na sala, que eu era um excelente pai, e um professor interdisciplinar, realmente preciso relatar que depois dessa disciplina de Interdisciplinaridade não somente a minha prática mas a de toda a turma, tomará um novo foco.
Voltando ao meu projeto, durante duas horas, eu e meu orientador conversamos, analisamos materiais que trouxe para auxílio no esboço da pesquisa, e a cada minuto que passava, minha pesquisa tomava corpo, se estruturava e através dela, meu sonho se materializava naquele exato momento. Já tenho de inicia os teóricos que vão me dar aporte tanto metodológico, quanto teórico no desenvolvimento da mesma.  No final desse tempo, deixei aquela sala, onde fiz a arguição no processo seletivo, não da maneira que entrei, mas com um novo norteamento para a minha pesquisa.
Agora me cabe ler, produzir e problematizar, para que a mesma a cada dia tome sua forma, e vire um trabalho que não sirva somente para ficar guardado, mas sim ser usado e no decorrer de uns anos, tomar forma de uma dissertação e de uma tese. Antônio, encerro aqui essa postagem, mais uma vez agradecendo a sua prontidão e colaboração. Tudo escrito aqui veio de dentro.  

Considerações sobre o texto: Adolescentes e a aprendizagem de uma língua estrangeira: Características, percepções e estratégias Org. Cláudia Hilsdorf Rocha

O referido texto nos traz uma abordagem interessante sobre o ensino de língua estrangeira para adolescentes. Assim como eu, os colegas sabem que não é uma tarefa muito fácil, pois ambos estão com seus hormônios a flor da pele. Ao ler o mesmo, me deparei com Macowski, que é pioneira em pesquisa voltada para adolescentes brasileiros aprendendo uma nova língua. Interessante, que esse processo de aprendizagem, se dá por fatores biológicos, cognitivos, afetivos e socioculturais. Outro, relacionado a falta de formação adequada pela parte dos professores. Muitos acham que o modelo Jesuítico de ensino ainda funciona, onde o professor atua como detentor do saber, e os demais como os que não sabem nada e precisam aprender. Um erro também que a meu ver muito cometido, é a exposição de gramática, onde também o professor de língua estrangeira se restringe a esse molde, onde não se prende a atenção e muito menos impulsiona os alunos a dizerem que não se aprende língua estrangeira nas escolas. Está na hora de começar a mudar esse quadro e essa infeliz realidade. Quanto à minha parte, estou aqui quase 00:00 , lendo, adquirindo conhecimento para fazer a associação entre teoria, prática e realidade.
Deixo essa pequena reflexão aos colegas.

Formação de professores: saberes da docência e identidade do professor - Pimenta

Caros colegas, esse texto organizado pela Selma Garrido Pimenta, nos traz uma profunda reflexão acerca da formação inicial dos professores. A mesma é pró-reitora da Faculdade de Educação da USP, onde é professora titular de Didática da Faculdade de Educação.  Será que somos somente técnicos reprodutores de conhecimento ou monitores de programas pré-estabelecidos? Nosso papel junto aos nossos alunos vai muito além de tudo que fora supracitado, pois desde os primórdios, executamos um papel não só de ensino, mas de educação e socialização de indivíduos historicamente situados.  Como havia mencionado, na apresentação de seminário pertinente a esse texto, relatei que um erro médico, pode levar uma pessoa à morte, e um nosso, pode levar de 40 a 50 alunos de uma vez. Nós trabalhamos com o caráter formador, não só de falantes de uma língua estrangeira, mas também com a construção de identidade de nossos alunos e através dessa pesquisa, permeada pela leitura desses textos, a pesquisa e melhora de minha prática docente. As tradições precisam ser revistas... Estamos em pleno século XXI, onde temos que lutar a favor da melhora na formação inicial e final de nossos professores.