terça-feira, 26 de abril de 2011

Comentários sobre o texto: “Algumas concepções errôneas sobre o trabalho científico”

Esse texto acadêmico nos leva a uma importante visão de nosso trabalho acadêmico. Antes da leitura desse texto, eu tinha em mente que tudo começava na observação, e que a partir da mesma, construía-se a base teórica. O método científico não começa na observação, como eu acreditava, pois a mesma é sempre precedida de teorias.  O autor Marco Antônio Moreira, através de seu texto nos diz que: “O relato da observação está impregnado de teoria (...) a observação pressupõe um sistema de expectativas, algo teórico que se antecipa (...) o ato de observar, é influenciado pelo conhecimento prévio e está impregnado de teorias.” É realmente muito importante não ter concepções errôneas sobre nosso trabalho científico. O mesmo inicia-se sempre tendo por base uma teoria, que o dê aporte. Ao ler esse texto, posso concordar com o autor ao dizer que “A produção de conhecimento é uma construção. (...) A visão de ciência predominante hoje é a da construção: o homem constrói o conhecimento científico.” O conhecimento nunca é definitivo e impositivo, e sempre está evoluindo. Fiquei muito feliz quando ao atravessar a Bahia de Guanabara, nas barcas, um amigo meu que está se estruturando para a elaboração de seu projeto de mestrado mudou totalmente o rumo de sua pesquisa, pois o mesmo estava começando já pela execução da pesquisa, sem ter pleno domínio e aporte teórico sobre o que estava pesquisando.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Considerações sobre o texto: “Uma tese é uma tese” de Mario Prata

              Esse com certeza foi um dos momentos mais descontraídos que aconteceram no início das aulas da Pós.  O referido texto trata de um casal que discute acerca de suas teses de doutorado.  Algo que realmente é muito complexo, primeiramente sobre a densidade da leitura.  Não devemos olhar para as teses como um ET e sim como um instrumento de pesquisa que poderá certamente nos auxiliar em nossa jornada acadêmica quanto pesquisadores.  Ao escrever minha monografia da graduação de Letras,   intitulada como:  Hamlet: uma análise histórico literária”, me senti bem feliz ao dissertar e problematizar um  assunto ao qual li diversos livros, versões e que tinha extrema paixão, advinda de minha Professora de Literatura Inglesa, Maria Francisca Velloso.  Eu achei mediano o processo de confecção da monografia, pois a mesma passou por algumas modificações, advinda da minha orientadora Cláudia Rodrigues. Achei um pouco difícil a questão de encontrar um meio-termo entre a história e a literatura inglesa.  Hoje em dia ao reler o referido trabalho, não veria alguma necessidade de mudança, porém o mesmo me fez desenvolver um senso crítico, que não me fez somente me contentar com as bibliografias do Brasil, por algumas vezes, encomendei livros de fora, para auxílio em minha pesquisa, e a minha felicidade se dá, pois sei que a mesma terá um dia uma grande utilidade na área da Literatura Inglesa e da crítica literária, que tem por base uma análise histórica.  

Comentários sobre a elaboração e manutenção de um diário de pesquisa

               Não houve uma pessoa na minha classe que não tivesse ficado assustada quando soube que teria que elaborar um diário de pesquisa. Afinal, o que é isso? Como farei? Como darei conta? Ao olhar para os lados, eu observava a tensão no olhar de cada colega de classe quando o Prof. Antônio nos falou da necessidade do mesmo. Ao longo das aulas, fomos tendo contato com alguns teóricos, que nos esclareceram mais esse ideário, que parecia ser tão distante se nossa realidade acadêmica. Esse diário de pesquisa está materializado nesse blog, ao qual escrevo no presente momento. Não é algo distante e nem bicho de sete cabeças, e sim uma poderosa ferramenta de pesquisa, onde podemos juntamente com todos os colegas compartilhar e problematizar novas idéias.  Despeço-me com um grande abraço à todos.

Um convite à fuga do senso comum

                Lendo sobre “A atitude científica” de Marilena Chauí, me deparei com conceitos fundamentais para qualquer pesquisador, dentre eles o de senso comum. É incrível como esse conceito tramita ao longo dos séculos, desde os primórdios. Como o mesmo não pode nunca estar presente em nenhum ideal de nós pesquisadores da área da lingüística aplicada. Temos ao nosso lado a ciência, que segundo Chauí, “desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. (...) a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas.” Tais considerações nos trazem uma forte reflexão sobre as nossas inquietações e problemas de pesquisa, pois sem os mesmos nunca seria possível a realização de um trabalho acadêmico de qualidade. Todos nós da minha turma do Lato Sensu em ensino de línguas estrangeiras do CEFET, temos vivido homogeneamente nossos problemas e inquietações. A cada dia surge um novo caminho, uma nova leitura, um novo autor, e até mesmo um novo problema a ser trabalhado e pautado na atitude científica. Tenho aprendido a cada semana com as diferentes experiências e novos problemas de pesquisa e abordagem teoria que se levanta na sala de aula. Encerro essa postagem com seguinte citação de Chauí: “ A ciência distingue-se do senso comum  porque este é uma opinião baseada em hábitos. (...) A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional.(...)”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000, Unidade 7, As Ciências, Capítulo 1.

Reflexões sobe “O ato de estudar” – Paulo Freire

                Ao ler o texto “O ato de estudar” de Paulo Freire, fiquei impactado com a metáfora usada pelo mesmo. Achei interessante a seguinte a definição do mesmo  “(...) atitude curiosa na procura de compreender as coisas e os fatos caracteriza o ato de estudar”.  È nessa procura da compreensão das coisas e fatos, que estou nessa breve postagem compartilhando com todos os colegas as minhas inquietações. Concordo com o mesmo quando dia que “Um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado”. Em nossa atualidade, nos deparamos com um contexto social complicado no que concerne à leitura e principalmente à interpretação. Hoje em dia em cursos de graduação mesmo, é difícil se ouvir falar em Exegese e Hermenêutica, tais ciências que nos dão aporte para um melhor entendimento sobre nosso texto a ser estudado. Lembro-me da minha aula de gêneros textuais com a professora Luzia Porto, onde problematizamos e nos debruçamos sobre esses dois conceitos supracitados.  O ato de estudar realmente exige disciplina, pois consiste em criar e recriar, e não repetir aquilo o que as pessoas dizem.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler – em três artigos que se completam. 45 ed. São Paulo: Cortez, 2006.p.57-59

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Primeiras palavras...


É com muito contentamento que inicio a primeira postagem desse blog, que tem por objetivo retratar meu diário e pesquisa, referente ao Lato Sensu que estou cursando no CEFET.
Esse curso me traz muitas alegrias, pois me sinto vitorioso em ter passado, pois foi realizado um processo complexo,  tenho um grupo de professores de ponta, uma turma maravilhosa, que com heterogeneidade tanto contribui para meu  crescimento acadêmico.
Dedico esse Blog  à todos supracitados e ao meu orientador Prof. Dr. Antonio Ferreira, que estará me dando todos os direcionamentos necessários para a minha pesquisa.
Segue abaixo links com palestras que ministrei para vossa apreciação.


http://www.youtube.com/watch?v=GJXQABDCHNo&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=m6piR-5B84Q&feature=related


Beijos e abraços,


Marcelo Pessanha